Era 1996 e eu trabalhava oferecendo apoio jurídico, ajudando os trabalhadores a resolverem seus problemas legais e de trabalho, prestando consultoria diretamente da minha casa. Em um frio dia de inverno, com muito chuva e vento, eu recebi um telefonema que esperava ser de um cliente cancelando ou remarcando uma entrevista, mas não era. Era alguém que desejava me agradecer por ter-lhe ajudado a resolver um problema. Enquanto estava no telefone, a campainha da porta tocou, eu pensava que era um cliente que havia marcado de aparecer naquela manhã. Abri a porta e os deixei entrar.
Quando eu terminei a ligação, eu percebi que não eram clientes, eu havia deixado entrar duas missionárias da Igreja Mórmon. Eu sempre me considerei uma pessoa de mente aberta, por isso decidi não colocá-las para fora, como deverei ter feito. Ao iniciarmos nossa conversa eu deixei bem claro quais eram minhas teorias sobre Deus e a religião.
Eu comecei dizendo que havia estudado muitas religiões e todas elas falharam no teste de ser “a verdadeira igreja.” Todas ensinavam coisas boas, mas compartilhavam de falhas que impediam de unir-me a qualquer religião organizada.
Então, eu lhes apresentei minha lista das coisas que achava deveriam existir na igreja de Deus, se esta existisse sobre a terra. Eu lhes disse que sabia que ela deveria existir em algum lugar, porque as escrituras assim o dizem, mas as escrituras também dizem que esta igreja não seria popular ou atrair multidões, e que, por isso, não esperava que ela batesse em minha porta.
Como estava dizendo, eis a minha lista:
- Deus não condenaria nenhuma pessoa que não tivesse tido a oportunidade de ser batizado nesta vida.
- Deus nao puniria as crianças pelos erros dos seus pais, embora estes possam afetá-las de alguma forma.
- As mulheres não são amaldiçoadas por causa das escolhas de Eva.
- Cada pessoa que vive na terra foi escolhida por Deus para estar aqui, e portanto, todos nós somos filhos escolhidos.
- A predestinação é um conceito falso.
- Os dízimos deveriam ser pagos de modo privado e não publicamente, como as famosas “sacolinhas.”
É claro, que existiam outros fatores que não estão nessa lista, que compartilhei com as missionarias. Eventualmente, as missionarias me fizeram a seguinte pergunta: “Você acredita em profetas?”
“Sim , claro. Eu não sei quem é o profeta de Deus, mas Ele deve ter chamado alguém.” Afinal, foi assim desde o principio dos tempos.
Em suma, tudo em que eu acreditava que deveria fazer parte da verdadeira igreja de Deus na terra estava presente e era ensinado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Eu nao me batizei imediatamente. Eu testei as missionarias; fiz muitas perguntas e me debati com a idéia de que estava para me tornar membro de uma das religiões mais odiadas e ridicularizadas do mundo. Um grupo religioso que era tão mal compreendido, com livros, filmes e revistas destinados a desmascarar a farsa do mormonismo. Eu estava para me unir a um grupo onde eu seria vitima de perseguição e escarnio (e eu sabia muito bem o quão ameaçador e humilhante isso pode ser para o bem-estar financeiro e emocional de uma família).
Porém, depois que eu recebi uma confirmação em meu coração, de que a igreja de Deus estava sobre a terra e que Ele me havia enviado duas missionarias, eu fui batizada.
As missionarias me contaram, mais tarde, que naquela dia antes de saírem de casa, elas oraram perguntando a Deus se deveriam continuar batendo portas, mesmo com um clima tão ruim. Elas se sentiram inspiradas a baterem em mais uma porta, uma porta amarela, a minha.
Frequentemente, eu penso comigo mesma, e se as coisas tivessem acontecido de modo diferente? Eu jamais teria vindo a conhecer a verdadeira Igreja de Deus. Eu testifico que Thomas S. Monson é um profeta de Deus. Eu tenho sido abençoada além do que podia imaginar, desde que me uni a igreja e hoje estou servindo uma missão com meu amado marido no Canadá.
Patrícia Burkman
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Patricia Burkman trabalhou como advogada trabalhista em Washington D.C., durante muitos anos. Seu método inovador para resolver conflitos acabou chamou a atenção de muitos advogados locais e do Bureau de Assuntos Nacionais. Ela e seu marido Doug se mudaram para o Alasca em 2008, mas atualmente estão servindo uma missão dois anos para A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Winnipeg no Canadá.
*Seu testemunho foi originalmente postado em https://www.facebook.com/LDSnet no dia 25 de fevereiro de 2015
Amei sua historia verdadeira, acredito firmemente na promessa do Senhor, e sei que ele tocou em seu coração, seu testemunho e um exemplo pra quem ainda tem duvida da igreja ⛪ verdadeira. Seu testemunho fortalece mais ainda a quem pretende conhecer a igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias.
Me chamo Adriano sou membro dessa da igreja e tenho orgulho de quem são firmes e forte na presença do Senhor.