Cornelius Tacitus, nascido por volta de 56 d.C., era de uma família senatorial relativamente nova. O inicio de sua carreira política foi sob a direção dos emperadores Flavianos Vespasiano, Titus e Dominitian. Ele sobreviveu com sucesso aos purgatórios senatoriais do reino Dominicano, mesmo mantendo um alto oficio sob ele, e ele então recebeu o consulado sob o “bom” imperador Trajano. Após esta época, ele procedeu com uma carreira literária produtiva, escrevendo uma biografia do sogro de Tacitus, um estudo etnográfico dos Alemães, uma ligação em oratória e dois estudos históricos notáveis, ambos dos quais sobraram apenas fragmentos.
O primeiro destes, Histórias, começou com a guerra civil que seguiu a queda do imperador Nero e também traçou a ascensão dos Flavianos. Ele contem informações importantes sobre a revolta Judaica, recontando os primeiros comandos de Vespasiano da reconquista da Judéia pelos romanos e sua própria proclamação como imperador por sua legião quando ali servia. Histórias então continua a descrever a prisão de Titus em Jerusalém, embora os registros de Tacitus terminam antes de sua conclusão.
O segundo trabalho histórico de Tacitus, Anais, cobrem um período anterior, o dos imperadores Julio-Claudianos após Augustus. As porções restantes cobrem partes dos reinos de Tiberius e Nero. Muitos das novas famílias senatoriais do império criaram um anexo nostálgico para a “republica livre” antes de Augustus, e Tacitus não foi uma exceção. Ele admirava grandemente Augustus, mas ele era crítico ao seu sucessor e focou entre os conflitos entre os imperadores e as classes senatoriais. Ele tinha uma antipatia particular por Tiberius, que o lembrava com desconforto de Dominitian, cujo reino era não popular com Tacitus e outros senadores.