Uma parábola, literalmente uma comparação (do grego parabole), relata a essência de coisas ao invés de falar os meios de existência dos fatos em si. Por essa razão, as parábolas transcendiam os limites de tempos e tem significados em um mundo que está sempre mudando. O Novo Testamento uma definição mais ampla de uma parábola quando comparada com o sentido mais restrito mantido pelos pensadores gregos. Ao contrario, “parábola” no Novo Testamento pode ser descrito como uma metáfora, uma alegoria, ou até mesmo uma verdadeira narrativa como parábola. O Novo Testamento segue bem a risca a tradição de iniciada nas escrituras judaicas (Bíblia Hebraica ou Velho Testamento) de que uma parábola é qualquer coisa que compara dois objetos entre si. “Como pode Satanás expulsar Satanás?” como uma parábola (Marcos 3:23), usando as mesmas termologias para falar da Parábola do Semeador. A predominância de parábolas no Novo Testamento revela que a parábola era o método favorito de ensino de Jesus, provendo aos leitores modernos uma janela para o que ele realmente era e como ele via o mundo. Jesus preferia falar de coisas como elas eram, seriam, e poderiam ser, ao invés de instruir seus discípulos diretamente em como resolver um problema. Raramente Jesus interpretava suas próprias parábolas (Mateus 13:36-43); ele preferia que os discípulos se encarregassem da interpretação por si mesmos. Por esta razão, as parábolas oferecem um convite aberto para que cada geração que a use a interprete. Sem essa janela contínua de interpretação as parábolas se tornam historicamente confinadas e explicáveis apenas para um determinado período da historia. No Novo Testamento o Evangelho de Mateus contém mais parábolas de Jesus do que qualquer outra fonte. Seu autor aparentemente parecia ser bastante atraído pelos ensinamentos de Jesus através de parábolas. Diferente de Marcos, Lucas e João, Mateus não registrou apenas as parábolas, mas também reuniu-os em várias coleções concisas (Mateus 13 e 25) com um propósito distinto em mente.