Que a ignorância e irreflexão não nos guiem ao erro de supormos que a presciência do Pai quanto ao que aconteceria, em dadas condições, haja determinado que o mesmo acontecesse. Não era seu desígnio que as almas dos homens se perdessem; pelo contrário, era e é sua obra e glória “levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem” (Moisés 1:39). Não obstante, Ele viu o mal em que Seus Filhos por certo cairiam; e com infinito amor e misericórdia, estabeleceu meios para evitar o terrível efeito, com a condição de que o transgressor decidisse beneficiar-se dos mesmos. A oferta do Primogênito de estabelecer, através de Seu próprio ministério entre os homens, o Evangelho de salvação e de sacrificar-Se, através de trabalho, humilhação e sofrimento mesmo até à morte, foi aceita, tornando-se o plano preordenado de redenção do homem da morte, de sua eventual salvação dos efeitos do pecado e de sua possível exaltação através de atos virtuosos.

Segundo o plano adotado no conselho dos Deuses, o homem foi criado como espírito dotado de corpo; seu tabernáculo de carne foi composto de elementos terrenos. Recebeu mandamentos e leis, tendo liberdade para obedecer ou não – sob a condição justa e inevitável de que deveria gozar ou sofrer os resultados naturais de sua escolha. Adão, o primeiro homem colocado sobre a terra em seguimento ao plano estabelecido, e Eva, que lhe foi dada como companheira e associada, indispensável à missão a ele designada de povoar a Terra, desobedeceram ao mandamento expresso de Deus, causando a “queda do homem”, com a qual foi iniciado o estado atual, que tem a morte como um dos seus elementos essenciais. Não nos propomos a considerar aqui, extensamente, a doutrina da queda; para a ocorrência e suas assombrosas conseqüências.

A mulher foi enganada e, em direta violação ao mandamento e conselho, partilhou do corpo degenerou-se, tornando-se sujeito à morte. Adão compreendeu a disparidade que havia surgido entre si e sua companheira e, percebendo ainda que de maneira incompleta a situação, acompanhou-a em sua desobediência, tornando-se, assim, seu parceiro na degeneração corporal.

O homem e a mulher tornaram-se mortais; condescendendo no uso de alimento inadequado à sua natureza e condição, contra o qual havia sido especificamente advertido, e como resultado inevitável da sua de desobediência à lei e mandamento divino, tornaram-se sujeitos a enfermidades físicas e fraquezas corporais, que se transformaram em herança natural da humanidade, desde essa época. Aqueles corpos, que antes da queda haviam sido perfeitos em forma e funcionamento, estavam agora sujeitos à eventual dissolução ou morte. O arquitentador, através de cujos sofismas, meias-verdades e abjetas fraudes Eva havia sido enganada era Satanás ou Lúcifer, o rebelde e decaído “filho da manhã”, cuja proposta envolvendo a destruição da liberdade do homem havia sido rejeitada no conselho dos céus, e que havia sido “lançado à terra”, ele e seus anjos, como espíritos sem corpos, para nunca penetrarem no tabernáculo de um corpo próprio. Em um ato de represália diabólica, seguindo sua rejeição no conselho, a derrota por Miguel e as hostes celestiais, e sua ignominiosa expulsão do céu, Satanás planejou destruir os corpos nos quais os espíritos fiéis – aqueles que haviam conservado seu primeiro estado – nasceriam; e o ato de enganar Eva não foi senão um estágio inicial daquele infernal esquema.

A morte tornou-se a herança universal; pode reclamar sua vítima na infância ou na juventude, na plenitude da vida ou sua intimação pode ser retardada até que as neves do tempo se tenham acumulado sobre a cabeça encanecida; ela pode ocorrer como resultado de acidente ou doença, por violência ou, como dizemos, através de causas naturais; mas virá, como Satanás bem o sabe; e neste conhecimento está o seu atual, embora temporário, triunfo. Mas são os propósitos de Deus, como sempre o foram e sempre o serão, infinitamente superiores aos mais profundos desígnios dos homens ou demônios; e, mesmo antes que o primeiro homem fosse criado na carne, tomaram-se providências contra as maquinações satânicas que pretendiam fazer da morte um mal inevitável, perpétuo e supremo. A expiação a ser efetuada por Jesus Cristo foi estabelecida para sobrepujar a morte e prover um meio de resgate do poder de Satanás.

Como a penalidade a que está sujeita a queda recaiu sobre a raça humana, através de um ato individual, seria manifestamente injusto e, portanto, impossível como parte do propósito divino, fazer com que todos os homens sofressem as conseqüências da mesma, sem uma providência para a sua libertação. Ademais, uma vez que pela transgressão de um homem o pecado veio ao mundo e a morte foi transmitida a todos, é razoável que a expiação necessária tenha sido efetuada por um homem. “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte; assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação da vida” (Romanos 5:12,18). Assim ensinou o apóstolo Paulo; e ainda: “Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.” (I Coríntios 15:21,22).

A expiação deveria ser evidentemente um sacrifício vicário, voluntário e inspirado no amor por parte de Jesus; universal em sua aplicação à humanidade, desde que os homens aceitassem os meios de salvação postos ao seu alcance. Para tal missão, poderia ser eleito apenas alguém que não tivesse pecado. Mesmo as vítimas do altar, que a antiga Israel oferecia como propiciação provisória pelas ofensas do povo sob a lei mosaica, tinham quer ser limpas e destituídas de mácula ou imperfeição; de outra maneira, seriam inaceitáveis e a tentativa de oferece-las era sacrilégio. Jesus Cristo era o único Ser que possuía os requisitos para o grande sacrifício:

1 – Como único Homem sem pecado;

2 – Como o Unigênito do Pai e, portanto, o único Ser nascido na Terra, possuindo em Sua plenitude os atributos tanto de Deus como do homem.

3 – Como o único que tinha sido escolhido no céu e preordenado para esse serviço.

Que outro homem houve sem pecado e, portanto, completamente isento do domínio de Satanás e a quem a morte, salário do pecado, não foi naturalmente devida? Tivesse Jesus Cristo encontrado a morte como os outros homens – resultado do poder que Satanás adquiriu sobre eles, através de seus pecados – Sua morte não teria sido senão uma experiência individual, expiatória apenas de Suas próprias faltas e ofensas. A absoluta inexistência de pecados em Cristo qualificou-O. Sua humildade e voluntariedade tornaram-No aceitável ao Pai, como sacrifício expiatório para a propiciação de todos os pecados dos homens.

Que outro homem viveu com poder para resistir à morte, sobre o qual a morte não poderia prevalecer, senão através de Sua própria submissão? Jesus Cristo, entretanto, não podia ser morto até que “chegasse Sua hora”, sendo esta a hora em que voluntariamente entregasse Sua vida, permitindo Sua própria morte através de um ato espontâneo. Nascido de mãe mortal, Ele herdara a capacidade de morrer; gerado por um Ser imortal, possuía por herança o poder de resistir à morte indefinidamente. Ele literalmente entregou Sua vida; e esta é Sua própria afirmação: “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a toma-la” (João 10:17-18). E ainda: “Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo”. (João 5:26). Somente tal Ser poderia conquistar a morte; e ninguém, senão Jesus Cristo, possuía esta condição indispensável ao Redentor do mundo.

Que outro homem veio à Terra com tal desígnio, revestido da autoridade de tal preordenação? Jesus Cristo, no entanto, não se apropriou da missão expiatória. É verdade que Ele Se ofereceu quando do chamado dos céus; é verdade que foi aceito, e no devido tempo veio à Terra, para levar a efeito os termos daquela anuência; mas Ele foi escolhido por Um maior que Ele próprio. Sua afirmação de autoridade teve sempre como essência o fato de que agia sob a direção do pai, como o testemunham estas palavras: “Porque eu desci do céu; não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (João 6:38).

Através da expiação realizada por Jesus Cristo – uma obra redentora e vicária em favor da humanidade que estava apartada de Deus pelos efeitos do pecado, tanto herdado quanto praticado individualmente – o caminho está aberto para uma reconciliação, pela qual o homem pode, novamente, entrar em comunhão com Deus e tornar-se digno de habitar de novo e para sempre na presença do seu Pai Eterno. Esta idéia fundamental está admiravelmente contida na palavra “expiação”, que significa “reconciliação, reparação, compensação”. O efeito da expiação pode ser convenientemente considerado de duas maneiras:

1 – Redenção universal da raça humana da morte provocada pela queda de nossos primeiros pais; e

2 – Salvação, que provê os meios pelos quais são aliviados os efeitos do pecado individual.

A vitória sobre a morte foi manifestada na ressurreição do Cristo crucificado; Ele foi o primeiro a passar da morte para a imortalidade e assim é adequadamente conhecido como “as primícias dos que dormem” (I Coríntios 15:20). Que a ressurreição dos mortos, assim iniciada, se estenderia a todos os que viveram, vivem ou viverão, é atestado por abundante evidência escriturística. Após a ressurreição de nosso Senhor, outros que dormiam no túmulo se levantaram e foram vistos por muitos, não como aparições de espíritos, mas como seres ressurretos possuindo corpos imortais: “E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apreceram a muitos” (Mateus 27:52-53).

Aqueles que então apareceram são chamados de “santos”; e outras escrituras confirmam o fato de que somente os justos ressuscitarão nos primeiros estágios da ressurreição, ainda a ser consumada; mas que tosos os mortos deverão, por sua vez, retomar corpos de carne e ossos, é estabelecido, além de qualquer dúvida, na palavra revelada. A afirmação direta do Salvador deve ser conclusiva: “ Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. …Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação” (João 5:25,28-29). A doutrina de uma ressurreição universal foi ensinada pelos apóstolos antigos, como também pelos profetas nefitas; e o mesmo é confirmado por revelação dada nos presentes tempos. Mesmo os pagãos, que não conheceram Deus, serão trazidos de suas sepulturas, e, como viveram e morreram na ignorância da lei de salvação, foi provido um meio para que o conhecessem. “E então as nações pagãs serão redimidas, e os que não conheceram lei alguma tomarão parte na primeira ressurreição; e ser-lhes-á tolerável” (Doutrina e Convênios 45:54).

Jacó, um profeta nefita, ensinou a universidade da ressurreição e demonstrou a necessidade absoluta de um Redentor, sem o qual os propósitos de Deus na criação do homem seriam vãos. Suas palavras constituem um sumário conciso e poderoso da verdade revelada, tratando, diretamente, do presente assunto:

“Pois assim como a morte tem efeito sobre todos os homens, para que seja cumprido o plano misericordioso do grande Criador, deve existir um poder de ressurreição e a ressurreição deve vir ao homem em razão da transgressão; e porque os homens se tornaram decaídos, foram afastados da presença do Senhor. Portanto é necessário que haja uma expiação infinita – porque se a expiação não fosse infinita, esta corrupção não poderia revestir-se de incorrupção. Portanto o primeiro julgamento que recaiu sobre o homem deveria ter durado eternamente. E se assim fosse, esta carne teria que apodrecer e desfazer-se em sua terra mãe, para não mais se levantar. Oh! A sabedoria de Deus, sua misericórdia e graça! Pois eis que se a carne não mais se levantasse, nossos espíritos estariam à mercê daquele anjo que caiu da presença do Eterno Deus e tornou-se o diabo, para não mais se levantar. E nosso espírito deveria tornar-se como ele e nós nos tornaríamos diabos, anjos de um diabo, a fim de sermos afastados da presença de nosso Deus e permanecermos com o pai das mentiras, em miséria, como ele mesmo; sim, como aquele ser que enganou nossos primeiros pais, que se transformou quase em um anjo de luz e incita os filhos dos homens a combinações secretas de crimes e de toda sorte de obras secretas das trevas. Oh! Quão grande é a bondade de nosso Deus, que prepara um caminho para nossa fuga das garras desse terrível monstro, sim, aquele monstro, morte e inferno, que eu chamo morte do corpo e também morte do espírito. E por causa do caminho de liberação de nosso Deus, que prepara um caminho para nossa fuga das garras desse terrível monstro, sim, aquele monstro, morte e inferno, que eu chamo morte do corpo e também morte do espírito. E por causa do caminho de libertação de nosso Deus, o Santo de Israel, essa morte da qual falei, que é a física, libertará seus mortos; essa morte é a sepultura. E essa morte da qual falei, que é a morte espiritual, libertará seus mortos; e essa morte espiritual é o inferno; portanto morte e inferno deverão libertar seus mortos; e o inferno deverá libertar seus espíritos cativos e a sepultura deverá libertar seus corpos cativos; e o corpo e o espírito dos homens serão restituídos um ao outro; e é pelo poder da ressurreição do Santo de Israel. Oh! Quão grande é o plano de nosso Deus! Porque, por outro lado, o paraíso de Deus deverá libertar os espíritos dos justos, e a sepultura, libertar os corpos dos justos; e o espírito e o corpo serão reunidos novamente e todos os homens tornar-se-ão incorruptíveis e imortais e serão almas viventes, tendo um perfeito conhecimento, como nós na carne, com a diferença de que o nosso conhecimento será perfeito. (2 Néfi 9:6-13).

A observância da expiação na falta individual, tornando possível ao pecador ser absorvido, através do cumprimento das leis e ordenanças constantes do Evangelho de Jesus Cristo, é atestada de maneira conclusiva pela Escritura. Uma vez que o perdão dos pecados não pode ser assegurado de outra maneira, não havendo no céu ou na Terra outro nome a não ser o de Jesus Cristo, pelo qual os filhos dos homens serão salvos, toda alma necessita da mediação do Salvador, pois todos são pecadores. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”, disse Paulo, e João, o apóstolo, adicionou seu testemunho com estas palavras: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”.

Quem duvidará da justiça de Deus, que nega salvação a todos os que não cumprem as condições prescritas, através das quais, unicamente, poderá essa salvação ser obtida? Cristo é a “causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem”, e Deus “recompensará cada um segundo suas obras, a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra e incorrupção; mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, e desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade; tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que obra o mal” (Romanos 2:6-9).

Tal, portanto, é a necessidade de um Redentor, pois, sem Ele, a humanidade permaneceria para sempre no estado decaído, perdendo, inevitavelmente, toda esperança de progresso eterno. A provação mortal representa uma oportunidade de progresso; mas tão grandes são as dificuldades e os perigos, tão forte é a influência do mal no mundo, e tão fraca é a resistência do homem, que, sem o auxílio de um poder superior ao da humanidade, nenhuma alma encontrará seu caminho de volta a Deus de quem veio. A necessidade de um Redentor reside na capacidade do homem de se elevar do plano temporal para o espiritual, do reino inferior para o superior. Encontramos analogias desta concepção no mundo natural. Reconhecemos uma distinção fundamental entre a matéria inanimada e a matéria viva, entre o inorgânico e o orgânico, entre um mineral sem vida de um lado e a planta ou animal vivente de outro. Dentro das limitações de sua própria ordem, o mineral morto cresce por acréscimo de substância e pode atingir uma condição relativamente perfeita da estrutura e forma, como se vê nos cristais. Mas o mineral, embora trabalhado favoravelmente pelas forças da natureza – luz, calor, energia elétrica e outras – nunca pode tornar-se um organismo vivo; nem podem os elementos mortos, através de qualquer processo de combinação química desassociado da vida, entrar nos tecidos da planta par se tornar parte da mesma. Mas a planta, que é de uma ordem superior, encaminha suas raízes para dentro da terra, espalha suas folhas na atmosfera e, através desses órgãos, absorve as soluções do solo, aspira aos gases do ar e, desses materiais sem vida, fabrica os tecidos de sua maravilhosa estrutura. Nenhuma partícula mineral, nenhuma substância química morta jamais se tornou componente de um tecido orgânico, a não ser pela instrumentalidade da vida. Podemos, talvez com proveito, levar a analogia ainda mais adiante. A planta não tem capacidade de elevar o seu próprio tecido ao plano animal. Embora seja reconhecidamente a ordem da natureza que o “reino animal” dependa do “reino vegetal” para sua subsistência, a substância da planta torna-se parte do organismo animal somente quando este último, de seu plano superior e por sua própria ação vital, incorpora esses compostos vegetais ao seu organismo. Por sua vez, a matéria animal nunca poder tornar-se, mesmo transitoriamente, parte do corpo humano, exceto quando o homem assimila e, por processos vitais de sua própria existência, eleva a substância do animal que lhe deu alimento ao seu plano superior. A comparação aqui empregada é admitidamente frágil, se levada além dos limites razoáveis da aplicação; pois a elevação do mineral ao plano da planta, do tecido vegetal ao nível animal e a elevação de ambos ao plano humano não constituem senão uma mudança temporária; com a dissolução dos tecidos superiores, o material que lá se encontra volta ao nível do inanimado e morto. Mas, como ilustração, a analogia talvez não careça totalmente de valor.

Assim, para que o homem avance do seu atual estado de relativa decadência para a condição superior de uma vida espiritual, é preciso que haja cooperação de um poder acima do seu. Através da operação das leis que prevalecem no reino superior, o homem pode ser alcançado e elevado; não pode salvar a si mesmo por seu próprio esforço, sem auxílio. Um Redentor e Salvador da humanidade é, sem qualquer dúvida, essencial à realização do plano do Pai Eterno, levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem, e esse Redentor e Salvador é Jesus Cristo, além do qual não há e não pode haver outro (Moisés 1:39).

James Talmage, Jesus o Cristo