As escrituras judaicas (a Bíblia Hebraica ou Velho Testamento) não haviam sido finalizadas em sua forma atual até o fim do período do Novo Testamento, cerca de 90 d.C. Antes dessa época, vários grupos ou seitas judaicas possuíam diferentes pontos de vistas sobre os quais os escritos Judeus eram autoritários. Virtualmente, todos os grupos aceitavam os cinco livros de Moisés, conhecidos como A Lei (Torah). Entretanto, os Fariseus, diferentes dos Saduceus, também aceitavam os livros que constituem “Os Profetas” e os “Escritos”, sendo estes os livros de Ester, os Salmos, e Jó. Jesus se refere à essas três divisões – Lei, Profetas e Salmos – durante uma aparição pós-ressurreição (ver Lucas 24:44).

Fora de Jerusalém, Os Judeus que falam grego Diáspora lêem suas escrituras sagradas em tradução. O septuaginto, uma tradução grega da bíblia hebraica, eventualmente teve um papel muito mais significante na primeira igreja Cristã que teve no judaísmo. Ele contém mais material do que é encontrado nos textos hebraicos. O material tradicional encontrado na Bíblia Grega, mas não na Bíblia Hebraica, é agora encontrado na Apócrifa.

A descoberta dos Escritos do Mar Morto, começando em 1947, deu a estudiosos uma rara oportunidade de estudar o processo de transmissão e seleção dos escritos Judeus que eventualmente foram colocados na Bíblia Hebraica. Adicionalmente, os escritos incluíam uma variedade de outros documentos, indicando que a duração desse período de criatividade, o cânone Hebreu ainda estava aberto, pelo menos para alguns grupos Judeus.