A sinagoga é uma instituição bem atestada durante o primeiro século e foi particularmente importante nas pequenas vilas e cidades da Galiléia, separadas do templo e seus ofícios do sacerdócio. A importância foi ainda maior nas cidades que faziam fronteira com o Império Romano, onde as sinagogas ajudaram a preservar a identidade judia em face a um mundo hostil dedicado a pagãos cívico religiosos e adoração a imperadores.

O termo sinagoga significa “reunião” ou “local de reunião” em grego, algumas vezes referindo a uma assembléia e não especificamente a um edifício dedicado solenemente às adorações do dia do Senhor. Porque as reuniões podiam ser realizadas em uma casa grande, jardim, praça ou até mesmo próximo a um rio, os arqueólogos talvez nunca identifiquem uma localização particular como uma sinagoga, especialmente em uma cidade pequena como Nazaré.

Em toda Bacia Mediterrânea as sinagogas eram geralmente chamadas de proseuche, ou “casa de oração” em grego. Arqueólogos e evidências literárias incluindo referencias na segunda metade do Novo Testamento (de Atos até Apocalipse), prove uma imagem da importância das sinagogas tanto como centros religiosos quanto comunitários para os Judeus de Diáspora e para os Gentios que se anexavam às vidas das sinagogas (para exemplo, “tementes a Deus”).

Para os autores do Novo Testamento, as sinagogas tiveram um papel importante como o lugar onde Jesus anunciou seu ministério messiânico (Lucas 4:16-30); onde ele realizou milagre e ensinou e pregou o “evangelho do reino” (Mateus 4:23); onde os missionários Cristãos encontraram pessoas para ensinar e conversos (Atos 9:20) e também como um centro de oposição para as “boas novas” (Atos 17:1-6, 13