Jesus Cristo jejuou durante Seu ministério na terra. Através de Jesus Cristo, podemos ver as bênçãos que advém do jejum regular. Jesus inspirou muitos de Seus seguidores a participarem de jejuns regulares. Mesmo hoje, os Mórmons tentam seguir o Seu exemplo por meio do jejum diligente nos momentos de necessidade ou para render graças.
Muitas pessoas estão familiarizadas com o jejum que Jesus fez no deserto durante 40 dias logo depois de ser batizado. Durante Seu jejum, Satanás apareceu a Ele, O ridicularizou, e pedindo que provasse Sua divindade usando Seus poderes divinos para beneficio próprio. Muitos estudiosos tentam descobrir o que exatamente Satanás tentava obter de Jesus. Alguns especulam que ele queria tentar Jesus oferecendo a Ele poder sobre certos reinos, ou tentando-o a quebrar Seu jejum. Jesus se recusou a ceder as tentações de Satanás. Depois de falhar, Satanás desistiu e os anjos vieram alimentar e nutrir Jesus.
Na igreja Mórmon, o primeiro domingo do mês é designado como um dia de jejum. Os membros da Igreja são encorajados a pular duas refeições consecutivas, a participar de uma reunião de jejum e testemunho, e oferecer uma oferta de jejum para ajudar a cuidar dos necessitados. A oferta de jejum deve ser maior do que aquilo que economizamos ao pular as duas refeições. Esse dinheiro é destinado a ajudar os pobres.
As famílias Mórmons jejum juntas e oferecem orações em beneficio dos membros da família em dificuldades. Esses jejuns familiares são extremamente poderosos. Os Mórmons participam dos dons espirituais através do poder do sacerdócio, e os milagres de cura e conforto são abundantes.
De tempos em tempos, um jejum especial é marcado pela Igreja. Isto aconteceu durante uma crise de fome na África. Um dia para o jejum é estipulado e os membros da Igreja em todo o mundo participam, e os recursos doados nesse dia serão doados para ajudar essas pessoas famintas. É importante lembrar que muitos membros da Igreja não são ricos e a maioria vive em países pobres. De apenas um jejum, 6 milhões de dólares foram doados para este ato de caridade.
Durante nossos jejuns, deixamos de comer e beber por um determinado período de tempo. Embora possa parecer um sacrifício, as bênçãos recebidas por jejuar são imensas. Jesus ensinou o modo correto de jejuar e o porque. Jejuamos para render graças e nos momentos de necessidade. Os Mórmons são encorajados a jejuar ao tomar importantes decisões em suas vidas. Jejuamos quando necessitamos uma presença maior do Espirito em nossas vidas. Através desse sacrifício podemos, em uma escala infinitamente menor, compreender um pouco do sacrifício feito por nós pelo Salvador. Ao seguir Seu exemplo, podermos nos tornar mais semelhantes a Ele. Jejuar é um modo de mostrar nosso comprometimento com Jesus Cristo e nosso Pai Celestial. Jejuar é um modo de dizer que estamos dispostos a sacrificar para obter a felicidade eterna. O jejum nos ajuda a sermos humildes. Jejuar nos ajuda a compreender melhor nossos convênios batismais e templários. Jejuamos pelos mesmos motivos que Jesus jejuou. Através do jejum nos tornamos mais semelhantes a Ele.
A oração e o jejum são inseparáveis. Somos instruídos a ter um proposito ao jejuar. Através do dia, a medida que sentirmos o Espirito, oramos ao nosso Pai Celestial por força e ajuda por aquilo que estamos jejuando. É através do jejum e da oração que seremos guiados e amparados.
No Livro de Mórmon lemos um relato do povo das Américas, que oraram e jejuaram para demonstrar gratidão. Em Alma 45:1, lemos: “Ora, então aconteceu que o povo de Néfi se alegrou imensamente porque o Senhor tornara a livrá-lo das mãos de seus inimigos; portanto renderam graças ao Senhor seu Deus; sim, jejuaram e oraram muito e adoraram a Deus com grande alegria.”
Jesus Cristo viveu uma vida perfeita na terra e somos ensinados a seguir Seu exemplo em todas as coisas. Mesmo sendo um homem perfeito, Ele sentiu a necessidade dos poder do jejum em Sua vida. Jesus Cristo nos ensinou que quando jejuamos com a atitude correta, podemos receber alegria e felicidade em nossas vidas. É uma celebração de nosso comprometimento e amor a Deus. E é uma maneira de ajudarmos a estabelecer o Reino de Deus.