Keith L. Brown é um converso à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e serve como Líder de Grupo dos Sumo Sacerdotes na Ala Annapolis Maryland.

O infante que estava na manjedoura em Belém não era uma criança comum. Algumas pessoas O chamaram de filho de Davi. Outros O chamaram de filho de José. As escrituras O chamam de o filho de Davi, o filho de Maria, o filho do homem, o Filho de Deus. Ele, cujo nome é Emanuel, que significa Deus conosco, nasceu para ser o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Esta criança era o Messias prometido – mesmo Jesus o Cristo, o Filho Unigênito de Deus. Por centenas de anos profecias tinha falado do nascimento de um Messias, e naquela noite estrelada na cidade de Davi, aquele que iria cumprir as profecias nasceu em um estábulo humilde tendo uma manjedoura como berço.

No Livro de Mórmon, em 3 Néfi 1: 13 lemos: “Levanta a cabeça e tem bom ânimo; pois eis que é chegada a hora e esta noite será dado o sinal; e amanhã virei ao mundo para mostrar ao mundo que cumprirei tudo aquilo que fiz com que fosse dito pela boca de meus santos profetas “.

Seja por sua própria voz ou pela boca dos Seus santos profetas, Deus sempre cumpre Suas promessas. No Grande Conselho no Céu, nosso Pai Celestial prometeu enviar um Salvador que iria expiar os nossos pecados para que pudéssemos viver com Ele novamente. O apóstolo João dá testemunho disso e nos diz como registrado em João 3:16-17: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo através Dele pudesse ser salvo”.

Como o Pai Celestial enviou Seu Filho para a terra? Ele O enviou como um bebê recém-nascido e lhe permitiu aprender e crescer, assim como nós aprendemos e crescemos. Lemos em Lucas 2:40 que “e o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria: e a graça de Deus estava sobre ele”. Durante toda a sua vida mortal Ele fez tudo de acordo com a vontade de Seu Pai, que O tinha enviado. E por causa do Seu grande amor por nós, Ele estava disposto a dar a Sua vida em resgate pela nossa, tornando-se o ultimo sacrifício. Mas, a boa notícia é que a história não termina aí. Três dias depois ele triunfantemente ressuscitou dos mortos e vive para sempre sentado à mão direita de Deus, o Pai. E por causa de Sua gloriosa ressurreição, a morte foi conquistada para sempre, e nós também seremos ressuscitados e viveremos novamente. Que maravilhosa bênção Jesus Cristo é para a humanidade. O Pai Celeste havia prometido enviar um Salvador, e Ele cumpriu Sua promessa.

Antes de Seu humilde nascimento em Belém, os profetas do passado ensinaram sobre o Messias que estava por vir, e de fato veio. Vamos dar uma breve olhada em algumas das coisas que eles ensinaram.

Mais de 700 anos antes do nascimento de Cristo, o profeta Isaías, profetizou, como registrado em Isaías 7:14-15, que o Messias deveria nascer de uma virgem. Lemos: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel. Manteiga e mel comerá, quando ele souber rejeitar o mal e escolher o bem”.

O profeta Miquéias, como registrado em Miquéias 5:2, profetizou que o Messias deveria nascer em Belém. Lemos: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.

As profecias antigas também falam sobre a linhagem de Jesus Cristo. Aprendemos que o Messias seria um descendente de Abraão. Em Gênesis 12:3, lemos: “em ti serão benditas todas as famílias da terra”. O cumprimento dessa profecia encontra-se na árvore genealógica da família registrada em Mateus 1:1: “O livro da geração de Jesus Cristo, o filho de Davi, filho de Abraão”.

Seguindo a linha de Abraão, o Messias também deveria ser um descendente de David. Lemos em Isaías 9:7, “Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto”

Nós encontramos o cumprimento dessa profecia em Lucas 1:31-33.:

E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.

Aprendemos também do propósito do nascimento de Jesus. Lemos como registrado nas palavras do profeta Isaías, em Isaías 61:1-3:

O espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;

A apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;

A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do Senhor, para que ele seja glorificado

E no Novo Testamento, no Evangelho de Lucas, no capítulo quatro, versículos de 16 a 21, lemos a respeito do Salvador Jesus Cristo em Nazaré:

E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.

E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:

O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração,

A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.

E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.

Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.

Irmãos e Irmãs, para alguns, dia de Natal nada mais é do que outro dia de celebração. É um momento para comemorar, no entanto, devemos nos alegrar do fato de que dois mil anos atrás, nosso amoroso Pai Celestial deu ao mundo o maior presente de Natal já recebido pela humanidade. Foi um presente muito especial, envolto no amor divino do Pai, esse dom era o Seu Filho Unigênito – Aquele que nasceu para ser o Rei – o Messias – o Salvador do mundo – o Redentor de nossas almas – o Senhor Jesus Cristo. Quando perguntado, “Qual é o verdadeiro significado do Natal?” Essas são as coisas que devemos estar dispostos a compartilhar com a família, amigos e todos aqueles que encontrarmos em nosso caminho nesta época.

Infelizmente, há aqueles que duvidam e dizem que não precisamos Dele. Há mesmo aqueles que argumentam que Ele era apenas um homem. Sim, Ele era um homem, mas não um homem comum. Ele era Deus e homem. Ele viveu e andou entre os homens, mas a vida que Ele viveu não era uma vida normal. Sua vida teve um grande impacto no mundo inteiro. Nenhuma vida pode ser comparada a Sua peculiar existência.

Através das eras Ele foi ridicularizado, desprezado e rejeitado, e mesmo assim, os sábios ainda O buscam. Independentemente do que os homens dizem sobre Ele, isso não muda o fato de que Ele sempre foi e sempre será o Filho Eterno do Deus vivo. Um dia, como as Escrituras nos ensinam claramente, que “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”. (Filipenses 2:11). Ele é o único em que o universo gira ao redor; em quem as esperanças e os medos de todas as eras encontraram seu jubiloso cumprimento. “O Venha, Senhor Jesus!”

Deixo humildemente esses pensamentos com vocês, em nome Dele, cujo nome é de fato: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz – Ele que é a Luz e a Vida do mundo, mesmo o Senhor Jesus o Cristo. Amém.