O livro bestseller O Código Da Vinci, escrito por Dan Brown, tem levantado inúmeras questões sobre Jesus de Nazaré, a história do feitio do Novo Testamento e do estabelecimento da primeira Igreja Cristã. Tanto estudiosos conservadores quanto liberais do Novo Testamento leram cuidadosamente e publicaram críticas extensivas sobre os clamores históricos do livro. Eles observaram universalmente que não há nada novo no romance e que virtualmente todos os clamores sobre Jesus, o Novo Testamento e a Igreja Cristã são baseadas em teorias prévias. De onde o autor emprestou as idéias ou as adaptou, a maioria dos estudiosos notaram que Brown, com bastante freqüência, interpreta estes fatos importantes erroneamente e, portanto faz conclusões sem fundamentos do passado como se elas fossem “verdades do evangelho”. Na análise final, o romance não ajuda o leitor a reconstruir a história de Jesus, o Novo Testamento ou o surgimento do Cristianismo. Por fim, é preciso lembrar que o livro é vendido na seção de ficção das livrarias e que o livro é apenas um romance.

O Professor de teologia na Universidade Gregoriana Pontifica de Roma, Gerald O’ Collins declarou:

“O Código Da Vinci de Dan Brown é [um livro] bem produzido sobre o mistério de um assassinato que leva o leitor através do Louvre, uma longa noite de assassinatos e uma caçada policial para fora de Paris para uma manhã úmida de Londres. Ali a identidade do mal “Professor: que planejou os assassinatos é revelado no Capitulo Casa de Westminster Abby… Usando como sua obra prima de evidencias a “Ultima Ceia” de Leonardo Da Vinci, Brown sugere que a figura ao lado direito de Cristo não é o amado discípulo, mas Maria Madalena, que casou com Jesus e teve um filho dele. Ela era o Santo Gral para o seu sangue e Jesus queria que ela o sucedesse na liderança de seus seguidores. A igreja oficial suprimiu a verdade sobre o relacionamento de Maria com Jesus e fez o seu melhor para a depreciar como prostituta… [Entretanto], O Código Da Vinci abunda em informações históricas erradas… Em suma, aproveite a leitura, mas esqueça o contexto histórico” (Gerald O’ Collins, América, dez. 2003, p. 15-16).