A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (às vezes chamada de Igreja Mórmon) é a restauração da igreja primitiva que foi estabelecida pelo próprio Senhor Jesus Cristo. O Evangelho da igreja de Cristo foi perdido após a morte dos apóstolos que foram chamados durante a época de Jesus Cristo. A Igreja foi restaurada através de um jovem chamado Joseph Smith, em 1830, através do poder de Deus.
Os Mórmons se apoiam em vários livros de escrituras para seu entendimento sobre o evangelho e o plano de Deus para nós. Um destes livros, chamado Doutrina e Convênios (D&C), contem revelação moderna dada a profetas em nossos dias, e dentro deste livro de escrituras podemos encontrar muitos registros pertinentes a nossa época, mais do que qualquer outra escritura histórica. A maioria destas revelações foram recebidas como respostas para perguntas que Joseph Smith fez a Deus enquanto lia passagens da Bíblia, e assim sendo, contem passagens detalhadas concernentes a tópicos da Bíblia que podem ser de um difícil entendimento.
A seção 76 de Doutrina e Convênios responde a pergunta “Como é o céu?”.
Gloria dos Céus
Uma leitura detalhada desta seção revela que existem três graus de glória específicos, o que é necessário para entrar em cada um deles e as responsabilidades que tais colocações implicam. Podemos entender verdadeiramente o design do céu e como ele tem a ver com o plano de Deus para nós. A maioria dos relatos sobre o céu dentro da Bíblia descrevem simbolicamente e nos falam um pouco mais do que aquele céu que é o lugar onde iremos morar com Deus após esta vida. Entretanto, existem dicas de que o céu é dividido em três “graus”, ou “reinos”, como podemos ver especificamente em 1 Coríntios 15:40-41:
“40 – E há corpos celestes e corpos terrestres, mas uma é a gloria dos celestes e outra a dos terrestres.
41 – Uma é a gloria do sol, e outra a gloria da lua, e outra a gloria das estrelas; porque uma estrela difere em gloria de outra estrela”.
Paraíso: Progresso e Alegria
Estas divisões estão presentes porque todos somos recompensados segundo nossa fidelidade, e todos somos diferentes em nossos esforços e conquistas terrenas. “Qualquer princípio de inteligência que alcançarmos nesta vida, surgirá conosco na ressurreição. E se nesta vida uma pessoa, por sua diligencia e obediência, adquirir mais conhecimento e inteligência do que outra, ela terá tanto mais vantagem no mundo futuro”. Para Deus ser perfeitamente justo e misericordioso, nossas recompensas devem ser personalizadas e diferentes. O grau mais elevado, que é o Celestial, pode ser alcançado por todos que escolhem seguir o Plano de Cristo. É neste grau de gloria que podemos ser selados (unidos) para sempre com nossas famílias, começando o trabalho de “trazer a imortalidade e vida eterna do homem” (Moisés 1:39).
Existem muitas anedotas concernentes a nossas diferentes “mansões” que Cristo tem preparado para nós (ver João 14:2), na qual as maiores e mais gloriosas mansões são tipicamente dadas aqueles que fizeram mais “boas obras”, agiram com mais caridade, e desenvolveram em si atributos semelhantes aos de Cristo. Esta é mais uma representação simbólica das recompensas bastante personalizadas que receberemos no céu e em nosso colocação dentro de um dos três “reinos”.
Cada um dos três graus de glorias ou reinos dos céus tem seus próprios requerimentos de entrada, bem como bênçãos e responsabilidades adjuntas. É como um sistema “amarrado” semelhante a um local de trabalho ou a uma família, no qual aqueles com mais “pontuação” recebem maior autoridade e maior responsabilidade. “Porque a quem muito é dado, muito é exigido; e o que pecar contra a luz maior receberá a condenação maior” (D&C 82:3). Este sistema não faz com que alguém seja melhor ou menor do que qualquer outra pessoa. Pelo contrário, ele significa que somos igualmente abençoados com aquilo que nos é pertinente e que está de acordo com nossas próprias capacidades e habilidades, e todos nós somos redimidos pela Graça de Cristo. O trabalho de Deus continua pelas eternidades, e compartilharemos e faremos aquele trabalho como parte do corpo de Cristo. “O maior dentre vós será vosso servo” (Mateus 23:11).
Fontes Adicionais: