Assim como muitos Judeus e outros Cristãos, os Santos dos Últimos Dias (SUD ou mórmons) ficaram ansiosos quando se espalhou a noticia da descoberta de antigos textos judaicos próximos do Mar Morto, começando em 1947. Eventualmente, onze cavernas entregaram os seus tesouros – manuscritos que datava cerca de 200 A.C. a 66 D.C.; colecionados, copiados e feitos por um grupo de Judeus vivendo na antecipação de um conflito cósmico entre os “filhos da luz” e os “filhos da escuridão”. Os manuscritos, incluindo vários outros fragmentos, são conhecidos atualmente como os Escritos do Mar Morto.

A princípio, as historias sensacionais sobre o conteúdo dos escritos e as teorias conspiradoras sobre sua supressão chamou a atenção de alguns Santos dos Últimos Dias. Rumores e más informações sobre os manuscritos espalharam rapidamente na mídia popular e encontraram uma audiência interessada. Eventualmente, a medida que estudiosos competentes completaram seu trabalho cuidadosamente e metodicamente, os Santos dos Últimos Dias e outros aprenderam que os escritos era de fato um tesouro ainda que a maioria, para não dizer todas, das historias sensacionais foram provadas serem falsas.

Por fim, os escritos são considerados umas das descobertas arqueológicas mais importantes do século XX. Eles revelam muito sobre o período antes e durante o ministério de Jesus Cristo, incluindo informações sobre um grupo Judeu que floresceu na época, os Essenes.

Mais importante ainda, os escritos a mais antiga copia da Bíblia Hebraica, exceto pelo livro de Ester, permitindo aos estudiosos estudar como os livros da Bíblia foram transmitidos. Adicionalmente, copias de antigos comentários Bíblicos e traduções em Aramaico (a linguagem comum do primeiro século dos Judeus que viviam na Judéia e Galiléia) também foram descobertos – provendo esclarecimentos sobre como alguns judeus entendiam e interpretavam o Velho Testamento.

Por causa dos escritos também possuíam registros não inclusos na Bíblia Hebraica tradicional (que foi estabelecida no fim do primeiro século D.C.), incluindo as primeiras copias dos livros de Apócrifa  e outros textos judaicos, tais como o Livro de Enoque, os escritos também revelam algumas coisas interessantes com relação a atitudes com relação a natureza e composição das bibliotecas sagradas judaicas.

Os Mórmons não têm ficado interessados apenas nos relatos dos estudiosos sobre os escritos, mas tem participado ativamente nas pesquisas para se ter mais conhecimento sobre os mesmos. Por exemplo, quatro professores da Universidade Brigham Young serviram como editores dos volumes na publicação oficial, Descobertas do Deserto Judaico. Adicionalmente, a Universidade Brigham Young fundou e participou de vários esforços para colaborar, preservar, registrar e interpretar a importância dos escritos.